Esteio
Ouro Fino Química S.A. - Uberaba
Acaricida
Espirodiclofeno (cetoenol) (240 g/L)

Informações

Número de Registro
01420
Marca Comercial
Esteio
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Espirodiclofeno (cetoenol) (240 g/L)
Titular de Registro
Ouro Fino Química S.A. - Uberaba
Classe
Acaricida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Café
Brevipalpus phoenicis
Ácaro-da-leprose; Ácaro-plano
Café
Oligonychus ilicis
Aranha-vermelha-do-cafeeiro; Ácaro-vermelho
Citros
Brevipalpus phoenicis
Ácaro-da-leprose; Ácaro-plano
Citros
Panonychus citri
Ácaro-purpúreo
Citros
Phyllocoptruta oleivora
Ácaro-da-falsa-ferrugem; Ácaro-da-mulata
Citros
Polyphagotarsonemus latus
Ácaro-branco; Ácaro-tropical
Coco
Eriophyes guerreronis
Ácaro-da-necrose-do-coqueiro
Mamão
Polyphagotarsonemus latus
Ácaro-branco; Ácaro-tropical
Maçã
Panonychus ulmi
Ácaro-da-macieira; Ácaro-vermelho-europeu
Seringueira
Tenuipalpus hevea
Ácaro
Tomate
Aculops lycopersici
Ácaro-bronzeado; Ácaro-do-bronzeamento

Conteúdo da Bula

                                    BULA_ESTEIO_ATUAL_IBAMA_12.07.2023_ V.04




                                                                            BULA

                                                                          ESTEIO®

Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento sob o No 01420

COMPOSIÇÃO:
3-(2,4-dichlorophenyl)-2-oxo-1-oxaspiro[4.5]dec-3-en-4-yl 2,2-dimethylbutyrate
(Espirodiclofeno) ............................................................................................................. ..........240,00 g/L (24,00% m/v)
Propylene Glycol (PROPILENOGLICOL)....................................................................................... 53,50 g/L (5,35% m/v)
Outros Ingredientes: ......................................................................................................... ..........776,50 g/L (77,65% m/v)

                   GRUPO                                                      23                                              INSETICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Acaricida não sistêmico
GRUPO QUIMICO: Cetoenol
TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão concentrada (SC)

TITULAR DO REGISTRO (*):
OURO FINO QUÍMICA S.A.
Av. Filomena Cartafina, 22335 - Quadra 14 - Lote 5 - Dist. Industrial III
CEP: 38044-750 - Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07
Tel.: (16) 3518-2000 - Fax: (16) 3518-2251 - SAC: 0800 941 5508
Registro Estadual IMA nº 8.764
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO TÉCNICO E FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
ESPIRODICLOFENO TÉCNICO OURO FINO (REG. MAPA N°15519)
LIANYUNGANG NEUTECH CHEMICAL CO. LTD.
Chemical Industry Park, Duigougang Town, Guan’nan County, Lianyungang - China
JIANGSU SEVENCONTINENT GREEN CHEMICAL CO., LTD.
North Area of Dongsha Chem-Zone, 215600, Zhangjiagang, Jiangsu - China

ESPIRODICLOFENO TÉCNICO OF (REG. MAPA Nº TC07322)
SHIJIAZHUANG RICHEM CO., LTD.
N º 1 Xingwang Road, Biological Industrial Park, Zhaoxian, Shijiazhuang, Hebei, China

SPIRODICLOFEN TÉCNICO ST (REG. MAPA Nº TC01822)
YONGNONG BIOSCIENCES CO. LTD.
Nº 3, Weiqi Rd (East), Hangzhou Gulf Economy and Technology Development Zone, Shangyu, Zhejiang, China

FORMULADOR/ MANIPULADOR:
OURO FINO QUÍMICA S.A
Av. Filomena Cartafina, 22335 - Quadra 14 - Lote 5 - Dist. Industrial III
CEP: 38044-750 - Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07
Tel.: (16) 3518-2000 - Fax: (16) 3518-2251 - SAC: 0800 941 5508
Registro Estadual IMA nº 8.764

LIANYUNGANG NEUTECH CHEMICAL CO. LTD.
Chemical Industry Park, Duigougang Town, Guan’nan County, Lianyungang - China

JIANGSU SEVENCONTINENT GREEN CHEMICAL CO., LTD.
North Area of Dongsha Chem-Zone, 215600, Zhangjiagang, Jiangsu - China

SHIJIAZHUANG RICHEM CO. LTD.
Nº1 Xingwang Road, Biological lndustrial Park, Zhaoxian, Shijiazhuang, Hebei, 051530 – China

YONGNONG BIOSCIENCES CO., LTD.
Nº 3, Weiqi Rd (East), Hangzhou Gulf Fine Chemical Zone, Shangyu, Shaoxing, Zhejiang, 312369 - China
                                                            BULA_ESTEIO_ATUAL_IBAMA_12.07.2023_ V.04




                           No do lote ou da partida:
                               Data de fabricação:            VIDE EMBALAGEM
                              Data de vencimento:

ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM
                                     SEU PODER.
       É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
                   É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                                             Agite antes de usar
                                             Indústria Brasileira
(Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, confirme previsto no Art. 4° do Decreto n° 7212, de
                                            15 de junho de 2010)


 CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE III – Produto PERIGOSO ao
                                    Meio Ambiente
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                   MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO – MAPA

INSTRUÇÕES DE USO:
ESTEIO® é um acaricida não sistêmico, do grupo químico cetoenol, atuando como inibidor da acetilcolinesterase
carboxilase. É recomendado para as culturas do café, citros, coco, maçã, mamão, seringueira e tomate para controle
de ácaros fitófagos, conforme quadro abaixo:

CULTURAS, ALVOS BIOLÓGICOS, DOSES, ÉPOCA, NÚMERO, INTERVALO DE APLICAÇÕES E VOLUME DE
CALDA:


                               Pragas                                Doses*                      Volume de
        Cultura                                                                                    calda
                             Nome comum              mL p.c/100 L água             L p.c/ha        (L/ha)
                            Nome científico           (g i.a/100 L água)          (g i.a/ha)
                       Ácaro-da-leprose
                       (Brevipalpus phoenicis)
                                                                                   0,3 L/ha
                       Ácaro-vermelho,
          Café                                                 -                               600 - 1000
                       Aranha-vermelha-do-
                                                                                (72 g i.a/ha)
                       cafeeiro
                       (Oligonychus ilicis)
    Número, Época e Intervalo de aplicação
    N° de aplicações: Realizar 02 aplicações durante a safra da cultura.
    Época: Realizar aplicação no início da infestação, quando no monitoramento forem observadas as primeiras
    formas de desenvolvimento da praga. O volume de calda deve ser utilizado de acordo com o estádio de
    desenvolvimento da cultura.
    Intervalo de aplicação: Em caso de reinfestação, reaplicar com intervalo de 30 dias.
    Recomenda-se adicionar adjuvante (oleo mineral ou vegetal) na dose de 0,25 a 0,5% v/v.

                               Pragas                              Doses*
                                                                                                 Volume de
        Cultura             Nome comum             mL p.c/100 L água             L p.c/ha
                                                                                                   calda
                           Nome científico         (g i.a/100 L água)           (g i.a/ha)
                                                                                                   (L/ha)
                      Ácaro-da-falsa-ferruguem
                      (Phyllocoptruta oleivora)     20 - 25 mL/ 100L
                                                          água                0,4 – 0,5 L/ha
                      Ácaro-da-leprose
                                                    (4,8 - 6 g i.a/100 L   (96 – 120 g i.a/ha)
                      (Brevipalpus phoenicis)
                                                           água)
         Citros
                       Ácaro-purpúreo                                                              2000
                       (Panonychus citri)            20 mL/ 100L água
                                                                                0,4 L/ha
                       Ácaro-branco,
                       Ácaro-tropical              (4,8 g i.a/100 L água)
                                                                              (96 g i.a/ha)
                       (Polyphagotarsonemus
                       latus)
    Número, Época e Intervalo de aplicação
    N° de aplicações: Realizar 01 única aplicação durante a safra da cultura.
    Época: A aplicação deve ser realizada no início da infestação, quando no monitoramento
    forem observadas as primeiras formas de desenvolvimento das pragas:
    Ácaro-da-leprose: Realizar aplicação quando for constatada a presença do ácaro em 3%
    dos frutos ou ramos examinados.
    Ácaro-da-falsa-ferrugem: Realizar aplicação quando for observada a presença de 20 a
    30 ácaros/cm² em 5% dos frutos ou folhas examinadas.
    Ácaro-purpúreo: Realizar aplicação quando for constatada a presença do ácaro em 5%
    das folhas e frutos.
    Ácaro-branco: Realizar aplicação quando for constatada a presença do ácaro em 5% dos
    frutos ou folhas jovens.
    As maoires doses devem ser utilizadas no periodo de maior infestação dos ácaros.
    Recomenda-se adicionar adjuvante (oleo mineral ou vegetal) na dose de 0,25 a 0,5% v/v.
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                                                                                           Volume de
                          Pragas                               Doses*                        calda
   Cultura                                                                                   (L/ha)
                       Nome comum             mL p.c/100 L água            L p.c/ha
                      Nome científico         (g i.a/100 L água)          (g i.a/ha)
                 Ácaro-da-necrose-do-
                 coqueiro                      30 mL/ 100L água           0,3 L/ha
    Coco         (Eriophyes guerreronis)
                                             (7,2 g i.a/100 L água)     (72 g i.a/ha)
                                                                                              1000
Número, Época e Intervalo de aplicação
N° de aplicações: Realizar no máximo 03 aplicações durante o ciclo da cultura.
Época: Realizar aplicação no início da infestação, quando no monitoramento forem
observadas as primeiras formas de desenvolvimento da praga.
Intervalo de aplicação: Em caso de reinfestação, reaplicar com intervalo de 21 dias.
Recomenda-se adicionar adjuvante (oleo mineral ou vegetal) na dose de 0,25 a 0,5% v/v.
                                                                                           Volume de
                          Pragas                               Doses*                        calda
  CULTURA                                                                                    (L/ha)
                       Nome comum             mL p.c/100 L água            L p.c/ha
                      Nome científico         (g i.a/100 L água)          (g i.a/ha)
                 Ácaro-da-macieira,
                                               20 mL/ 100L água           0,4 L/ha
                 Ácaro-vermelho-europeu
    Maçã
                 (Panonychus ulmi)
                                             (4,8 g i.a/100 L água)     (96 g i.a/ha)
                                                                                              2000
Número, Época e Intervalo de aplicação
N° de aplicações: Realizar 01 única aplicação durante o ciclo da cultura.
Época: Realizar aplicação quando, durante o ciclo vegetativo, for constatada a presença
de 2 formas móveis por folha. Em caso de reinfestação, utilizer acaricidas de mecanismo
de ação diferente.
Recomenda-se adicionar adjuvante (oleo mineral ou vegetal) na dose de 0,25 a 0,5% v/v.
                          Pragas                               Doses*                      Volume de
   Cultura                                                                                   calda
                          Nome comum            mL p.c/100 L água              L p.c/ha      (L/ha)
                        Nome científico          (g i.a/100 L água)           (g i.a/ha)
                   Ácaro-branco,
                                                                               0,3 L/ha
                   Ácaro-tropical
    Mamão                                                  -                              500 - 1000
                   (Polyphagotarsonemus
                                                                            (72 g i.a/ha)
                   latus)
Número, Época e Intervalo de aplicação
N° de aplicações: Realizar no máximo 03 aplicações durante o ciclo da cultura.
Época: Realizar aplicação no início da infestação, quando no monitoramento forem observadas as
primeiras formas de desenvolvimento da praga. O produto deve ser aplicado visando os ponteiros e as
brotações laterias das plantas.
Intervalo de aplicação: Em caso de reinfestação, reaplicar com intervalo de 14 dias.
                            Pragas                                Doses*                  Volume de
    Cultura               Nome comum            mL p.c/100 L água              L p.c/ha     calda
                        Nome científico          (g i.a/100 L água)           (g i.a/ha)    (L/ha)
                                                                        0,6 – 0,7 L/ha
                                               20 mL/ 100L água
                 Ácaro
 Seringueira
                 (Tenuipalpus hevea)                                    (144 - 168 g
                                             (4,8 g i.a/100 L água)
                                                                           i.a/ha)
Número, Época e Intervalo de aplicação                                                    6 – 7 L/planta
N° de aplicações: Realizar 01 única aplicação durante o ciclo da cultura.
Época: Realizar aplicação no início da infestação, quando no monitoramento forem
observadas as primeiras formas de desenvolvimento da praga.
*UNA: Uso não alimentar
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                                                                                                Volume de
                               Pragas                                Doses*                       calda
        Cultura                                                                                   (L/ha)
                            Nome comum              mL p.c/100 L água             L p.c/ha
                           Nome científico          (g i.a/100 L água)           (g i.a/ha)
                      Ácaro-do-bronzeamento,
                      Ácaro-bronzeado               30 mL/ 100L água              0,3 L/ha
        Tomate        (Aculops lycopersici)
                                                   (7,2 g i.a/100 L água)       (72 g i.a/ha)
                                                                                                   1000
    Número, Época e Intervalo de aplicação
    N° de aplicações: Realizar no máximo 03 aplicações durante o ciclo da cultura.
    Época: Realizar aplicação no início da infestação, quando no monitoramento forem
    observadas as primeiras formas de desenvolvimento da praga.
    Intervalo de aplicação: Em caso de reinfestação, reaplicar com intervalo de 07 dias.
    Recomenda-se adicionar adjuvante (oleo mineral ou vegetal) na dose de 0,25 a 0,5% v/v.
        *p.c: produto comercial   i.a: ingrediente ativo

MODO APLICAÇÃO:
Características de aplicação: As aplicações deverão ser realizadas de acordo com as recomendações desta bula,
respeitando os estádios mais sensíveis das culturas e de acordo com os níveis de controle recomendados. As
aplicações deverão ser com calda suficiente para a melhor cobertura da planta. ESTEIO® deve ser dissolvido com
água e pode ser aplicado com pulverizadores costais (manuais ou motorizados), turbo-atomizadores tratorizados, ou
pulverizadores tratotizados e/ou estacionários munidos de mangueiras (pistola). O Engenheiro Agrônomo pode alterar
as condições de aplicação desde que não ultrae a dose máxima, o número máximo de aplicações e o intrevalo
de segurança determinados na bula.


Aplicação terrestre: CAFÉ, CITROS, COCO, MAÇÃ, MAMÃO, SERINGUEIRA e TOMATE


Recomendação para evitar deriva: não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas
habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos a equipamento de pulverização e ao
clima. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.

Importância do diâmetro de gota: a melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de
gotas possível para dar uma boa cobertura e controle. A presença nas proximidades de culturas para as quais o
produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, etc devem ser
considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta.

APLICANDO GOTAS DE DIÂMETRO MAIOR REDUZ-SE O POTENCIAL DE DERIVA, MAS NÃO A PREVINE SE AS
APLICAÇÕES FOREM FEITAS DE MANEIRA IMPRÓPRIA OU SOB CONDIÇÕES DESFAVORÁVEIS.

Leia as instruções sobre Condições de vento, Temperatura, e inversão térmica.

Controlando o diâmetro de gotas – Técnicas gerais
Volume: Use bicos de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando necessidades
práticas. Bicos com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: Use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram
a penetração através das folhas da cultura.
QUANDO MAIORES VOLUMES FOREM NECESSÁRIOS, USE BICOS DE VAZÃO MAIOR AO INVÉS DE
AUMENTAR A PRESSÃO.
Tipo de bico: Use o modelo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria dos bicos, ângulos
de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de bicos de baixa deriva.
Altura da barra: Para equipamento de solo, regule a altura da barra para a menor possível, de forma a obter uma
nivelada com a cultura, observando-se também a adequada sobreposição dos jatos.
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Ventos: O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento, inferior a 5 km/h (devido ao potencial de inversão)
ou maior que 16 km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo o diâmetro de gotas e o tipo de equipamento,
determinam, o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento, inferior a 5 km/h (devido ao potencial de
equipamento, determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver vento forte,
acima de 16 km/h, ou em condições de vento inferiores a 5 km/h.
Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os
padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
Temperatura e umidade: Em condições de clima quente e seco, regule o equipamento de aplicação para produzir
gotas maiores a fim de reduzir o efeito da evaporação.

Inversão térmica: O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o
movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanece perto do solo e com
movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são
comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr-do-sol e
frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. No
entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária
de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença
de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há
indicação de um bom movimento vertical do ar.

Lavagem do equipamento de aplicação: Inicie a aplicação somente com o equipamento limpo e bem conservado.
Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento.
1. Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas
mangueiras, barras, bicos e difusores.
2. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas
as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de
água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.

Modo de preparo de calda:
Para o prepare da calda, deve-se utilizer água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra argila, ou
material orgênica), a presence destes pode reduzir a eficácia do produto.
O equipamento de peulverização a ser utilizado para aplicação do ESTEIO deve estar limpo de resíduos de outros
defensivos.
Abasteça o reservatório do pulverizador até ¼ de sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em
funcionamento. Adicionar a quantidade correta de produto, previamente medido em recipiente graduado no
reservatório do pulverizador, e então, completar o volume com água. A agitação deverá ser constante durante todo o
processo de preparo e pulverização da calda. Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o
tanque de aplicação, pulverizando logo em seguida. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação da
calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação. Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem
durante o preparo da calda.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:
- Temperatura do ar abaixo de 30ºC;
- Umidade relativa do ar acima de 50%;
- Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h.

INTERVALO DE SEGURANÇA
Café ...................... 21 dias
Citros ................... 21 dias
Coco .................... 21 dias
Maçã ..................... 7 dias
Mamão ................ 7 dias
Seringueira .......... Uso não alimentar
Tomate ................. 7 dias

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a
aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs)
recomendados para o uso durante a aplicação.
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LIMITAÇÕES DE USO:
Uso exclusivamente agrícola.
O produto não é fitotóxico para as culturas indicadas nas doses e condições recomendadas.
Os limites máximos e tolerâncias de resíduos para as culturas tratadas com este produto podem não ter sido
estabelecidas em nível internacional ou podem divergir em outros países, em relação aos valores estabelecidos no
Brasil. Para culturas de exportação verifique estas informações, previamente, à utilização deste produto.
É de inteira responsabilidade do usuário do produto a verificação prévia destas informações, sendo ele o único
responsável pela decisão da exportação das culturas tratadas com este produto. Caso tenha alguma dúvida, consulte
seu exportador, importador ou a OURO FINO QUÍMICA S.A. antes de aplicar este produto.
É recomendada a manutenção do registro de todas as atividades de campo (caderno de campo), especialmente para
culturas de exportação.

AVISO AO USUÁRIO:
ESTEIO® deve ser exclusivamente utilizado de acordo com as recomendações desta bula. A OURO FINO QUÍMICA
S.A. não se responsabiliza por perdas ou danos resultantes do uso deste produto de modo não recomendado
especificamente pela bula. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. O usuário assume todos os riscos associados
ao uso não recomendado.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Os EPI’s visam proteger a saúde dos trabalhadores e reduzir o risco de intoxicação decorrente de exposição aos
agrotóxicos. Para cada atividade envolvendo o uso de agrotóxicos é recomendado o uso de EPI’s específicos
descritos nas orientações para preparação de calda, durante aplicação, após a aplicação, no descarte de embalagens
e no atendimento dos primeiros socorros.
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA

                 GRUPO                              23                               INSETICIDA

         A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema
econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
         O acaricida ESTEIO® pertence ao GRUPO 23 (inibidores da acetilcolinesterase carboxilase) e o uso repetido
deste acaricida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações
resistentes em algumas culturas.
         Para manter a eficácia e longevidade do ESTEIO® como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas,
é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a acaricidas, tais como:
     •   Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do GRUPO 23. Sempre rotacionar com produtos de
        mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
    •   Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico
        do ESTEIO®, o período total de exposição (número de dias) a acaricidas do grupo químico dos Derivados de
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         ácido tetrônico e tetrâmico não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações
         recomendadas na bula.
    •    Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do ESTEIO® ou outros produtos do GRUPO 23 quando
         for necessário;
    •    Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem
         controladas;
    •    Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas,
         controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
    •    Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
    •    Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para
         o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de acaricidas;

Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR
(www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:

Incluir outros métodos de controle de pragas, além do controle químico (Ex.: controle cultural, biológico,
comportamental, genético e varietal) dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP), quando disponível e
apropriado. Para o sucesso dos programas de manejo integrado de pragas é importante conhecer a taxonomia,
biologia e ecologia da praga a ser manejada, bem como realizar o seu monitoramento em todas as fases de
desenvolvimento (ovos, lagartas, larvas, ninfas, pupas e adultos). O monitoramento fornece as informações
necessárias para a escolha do método de controle mais adequado, de acordo com o nível de ação pré-estabelecido.
Outro fator importante é conhecer as condições ambientais adequadas para o funcionamento de cada método,
garantindo o sucesso do seu emprego
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                           DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

              ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ANTENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.

PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da
especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de criação
de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
 - Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e
procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de
crianças e animais.
- Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão,
botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas de nitrila.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de
limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO ou PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorepelente com mangas compridas
ando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental;
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados;
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.

PRECUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
 - Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre
a última aplicação e a colheita);
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo
aplicado o produto;
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores
condições climáticas para cada região;
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que outras pessoas também entrem
em contato, com a névoa do produto;
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidro-repelente com mangas compridas
ando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental
impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas
de nitrila.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o final
do período de reentrada.
- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes
do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso
durante a aplicação;
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo após a
aplicação;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a
última aplicação e a colheita);
- Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e animais;
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- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao lavar
as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
- Não reutilizar a embalagem vazia;
- No descarte de embalagens utilize equipamentos de proteção individual – EPI: macacão com tratamento
hidrorepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
- Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe,
óculos, avental, botas macacão, luvas e máscara.
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.


                                                                              Pode ser nocivo se ingerido
                                                 ATENÇÃO                    Pode ser nocivo em contato com a
                                                                                          pele


PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo,
bula, flolheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.

Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito ocorra
naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.

Pele: em caso de contato, tire toda a roupa e órios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados e
lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.

Olhos: em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de
lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.

Inalação: se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.

A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e aventais impermeáveis, por exemplo.

                                            INTOXICAÇÕES POR ESTEIO®

                                              INFORMAÇÕES MÉDICAS


 Grupo químico             ESPIRODICLOFENO: cetoenol; PROPILENOGLICOL: álcool glicólico.
 Classe toxicológica       CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
 Vias de exposição         Oral, inalatória, ocular e dérmica.
 Toxicocinética            Espirodiclofeno: Em estudos in vitro com pele de macacos, de ratos e de humanos
                           observou-se baixa absorção dérmica. Em macacos, cerca de 2 a 8% da dose foi
                           absorvida.
                           A absorção, a biotransformação e a eliminação do espirodiclofeno foi dose-dependente, e
                           com diferença entre os sexos, em estudo em ratos pela via oral.
                           Estudo também pela via oral em ratos, demonstrou que esta substância foi alta e
                           rapidamente absorvida (cerca de 76%) com pico de concentração plasmática atingido
                           entre 3-4 horas na dose mais baixa (1-2 mg/kg p.c.) e ≥8 horas na dose mais alta (100
                           mg/kg p.c.). Houve evidência de saturação da absorção com base na diminuição da
                           excreção urinária na dose mais alta.
                           Em ratos, pela via oral, o espirodiclofeno e/ou seus metabólitos foram amplamente
                           distribuídos no organismo com as maiores concentrações sendo detectadas no fígado e
                           nos rins.
                           A biotransformação foi ampla, rápida e com diferença entre os sexos em estudos
                           conduzidos em ratos.
                           Não foi detectada a substância inalterada na urina nem na bile dos ratos, cerca de 11
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                    metabólitos foram identificados representando 59 a 90% da dose istrada pela via
                    oral. Nas fezes, foi detectada cerca de 16% da substância na forma inalterada. Nas
                    fêmeas, o principal metabólito urinário foi o derivado enol (BAJ 2510) enquanto nos
                    machos foram o 3-hidroxi-enol e 4-hidroxi-enol. Houve evidência de biotransformação do
                    espinodiclofeno pelo trato gastrointestinal.
                    A dose istrada em ratos, pela via oral, foi rapidamente eliminada com cerca de 90%
                    da concentração sendo eliminada dentro de 48 horas. A excreção ocorreu principalmente
                    através da urina (57-74%) após a istração da dose mais baixa, enquanto que após a
                    istração da dose mais alta, a excreção ocorreu principalmente através das fezes
                    (61%).
                    Não houve evidência de bioacumulação no organismo.
                    Propilenoglicol: O propilenoglicol é absorvido rapidamente, com pico de concentração
                    plasmática em até uma hora após a sua istração oral em humanos, coelhos e ratos.
                    O propilenoglicol foi absorvido rapidamente, com pico de concentração plasmática em até
                    uma hora após a sua istração oral em coelhos.
                    A biotransformação desta substância ocorre através da oxidação metabólica a ácido
                    pirúvico, ácido acético, ácido lático e propionaldeído. A eliminação do propilenoglicol do
                    organismo é rápida, com meia-vida de depuração do sangue de aproximadamente 2
                    horas em humanos.
Toxicodinâmica      Espirodiclofeno: Estudos de mecanismo de toxicidade evidenciaram que o metabólito enol
                    (BAJ 2510) desregula o metabolismo do colesterol, que é um precursor de uma série de
                    hormônios, interferindo na síntese de hormônios esteroidais. Os estudos também
                    demonstraram que este metabólito pode inibir a atividade da enzima malato
                    desidrogenase, resultando em uma diminuição de redutores equivalentes, necessários por
                    várias enzimas do citocromo P450 envolvidas no processo de estereogênesis, o que leva
                    a uma diminuição da síntese de hormônios. Desta forma, os efeitos causados pelo
                    espirodiclofeno no sistema reprodutor e no sistema endócrino são consistentes com esta
                    desregulação na síntese hormonal.
                    Propilenoglicol: Os principais efeitos de toxicidade do propilenoglicol são devidos às
                    propriedades irritativas desta substância através do contato direto com os olhos e
                    mucosas. A substância também pode causar depressão do sistema nervoso central
                    similar à causada pela exposição ao etanol que age em diferentes neurotransmissores,
                    incluindo a potenciação dos efeitos inibitórios do ácido gama-aminobutírico (GABA) e
                    inibição do glutamato, no entanto, com apenas um terço da potência desta outra
                    substância. Exposição a altas concentrações pode resultar em acidose metabólica devido
                    à formação excessiva do metabólito ácido lático.
Sintomas e sinais   SINTOMAS DE ALARME: Sintomas de alarme específicos do espirodiclofeno não são
clínicos            conhecidos. Sintomas gerais de intoxicação podem ocorrer: irritação ocular leve com
                    ardência e vermelhidão; irritação do trato respiratório com ardência e dor no nariz e
                    garganta; irritação do trato gastrointestinal (náusea, vômito e diarreia) e sonolência.

                    Espirodiclofeno: Sintomas e sinais clínicos específicos do espirodiclofeno para seres
                    humanos não são conhecidos. Esta substância apresentou baixa toxicidade aguda em
                    estudos em animais. Sintomas gerais de intoxicação podem ocorrer.
                    Exposição ocular: Em contato com os olhos, o produto pode causar irritação com
                    ardência e vermelhidão.
                    Exposição cutânea: Em contato com a pele, o produto pode causar irritação, com
                    ardência e vermelhidão. Pode ocorrer sensibilização dérmica em indivíduos susceptíveis.
                    Exposição respiratória: Quando inalado, pode provocar irritação no trato respiratório,
                    manifestada por tosse, ardência e dor no nariz e garganta.
                    Exposição oral: A ingestão de grandes quantidades do produto pode causar irritação do
                    trato gastrointestinal com vômito, náuseas, dor abdominal e diarreia.
                    Exposição crônica: O espirodiclofeno pode causar desregulação na síntese de
                    hormônios esteroidais com consequentes efeitos no fígado, glândulas adrenais e
                    testículos com base em estudos de toxicidade repetida em animais.

                    Propilenoglicol: O propilenoglicol apresenta propriedades irritativas para os olhos e
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              membranas mucosas. A exposição a grandes quantidades pode resultar em acidose
              metabólica devido ao acúmulo do metabólito ácido lático. Toxicidade sistêmica não é
              esperada a não ser em casos de ingestão deliberada de grandes quantidades desta
              substância.
              Exposição ocular: Em contato com os olhos, pode causar irritação com ardência e
              vermelhidão.
              Exposição cutânea: Em contato com a pele, pode causar irritação com ardência e
              vermelhidão.
              Exposição respiratória: Quando inalado, pode provocar irritação no trato respiratório
              manifestada por tosse, ardência e dor no nariz e garganta.
              Exposição oral: A ingestão pode causar irritação do trato gastrointestinal, com vômito,
              náuseas, dor abdominal e diarreia. A ingestão de grandes quantidades pode causar
              efeitos no sistema nervoso central com tonturas, fraqueza e dores de cabeça.
              Exposição crônica: Em animais, não foi observado potencial cancerígeno nem potencial
              de toxicidade para a reprodução ou efeitos teratogênicos.
Diagnóstico   O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de quadro
              clínico compatível.

Tratamento    Descontaminação: visa limitar a absorção e os efeitos locais.

              ADVERTÊNCIA: a pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a
              adoção das medidas de descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de
              segurança, de forma a não se contaminar com o agente tóxico. Remover roupas e
              órios e proceder descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e
              orifícios) e cabelos, com água abundante e sabão.
              O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
              impermeáveis.

              ANTÍDOTO: não existe antídoto específico. Tratamento sintomático e de e de
              acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais.

              Exposição Oral:
              - O tratamento é sintomático e de e. Não há antídoto específico.
              - Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é recomendada.
              - Carvão Ativado: Os benefícios do carvão ativado não são conhecidos em caso de
              intoxicação por espirodiclofeno. Avaliar a necessidade de istração de carvão
              ativado. Se necessário, istrar uma suspensão de carvão ativado em água (240 mL
              de água/30 g de carvão). Dose usual - adultos/adolescentes: 25 a 100 g; crianças 25 a 50
              g (1 a 12 anos) e 1 g/kg (menos de 1 ano de idade).
              - Lavagem gástrica: considerar a lavagem gástrica somente após ingestão da substância
              em uma quantidade potencialmente perigosa à vida, se puder ser realizada logo após a
              ingestão (geralmente dentro de 1 hora).
              - Contraindicação: a indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e
              de pneumonite química. Não realizar lavagem gástrica em caso de perda dos reflexos
              protetores das vias respiratórias, nível diminuído de consciência; pacientes com risco de
              hemorragia ou perfuração gastrintestinal e ingestão de quantidades pouco tóxicas.

              Exposição Inalatória:
              Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações respiratórias e
              perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avaliar quanto à
              irritação do trato respiratório, edema pulmonar, bronquite ou pneumonia. istre
              oxigênio e auxilie na ventilação, conforme necessário.

              Exposição Dérmica:
              Descontaminação: remover as roupas contaminadas e lave a área exposta com água e
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                          sabão. Se a irritação ou dor persistir, o paciente deve ser encaminhado para tratamento
                          específico.

                          Exposição ocular:
                          Descontaminação: lavar os olhos expostos com grande quantidade de água à temperatura
                          ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Se irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou
                          fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.
 Contraindicações         A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de pneumonite
                          química.
                          A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores das vias
                          respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não intubados; pacientes
                          com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e ingestão de quantidade não
                          significativa.
 Efeitos das interações   Não são conhecidos.
 químicas
                          Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter
                          informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento.
 ATENÇÃO                  Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                          RENACIAT – ANVISA/MS
                          Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN / MS)
                          Telefone de Emergência da empresa: 0800 701 0450


Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
Vide itens “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.

Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório
Efeitos agudos:
DL 50 oral em ratos fêmeas: >2000 mg/kg p.c.
DL 50 dérmica em ratos: >2000 mg/kg p.c.
CL 50 inalatória em ratos: Não determinada nas condições do teste (>3,844 mg/L/4h).
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: A substância-teste aplicada na pele dos coelhos produziu eritema grau 1, na
pele de todos os animais testados. Todos os sinais de irritação retornaram ao normal em 72 horas após o tratamento.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: A substância-teste aplicada nos olhos dos coelhos produziu: irite (grau 1),
hiperemia na conjuntiva (grau 1 e 2), secreção e quemose (grau 1) todos os olhos testados. Todos os sinais de
irritação retornaram ao normal na leitura em 72 horas após o tratamento. Nenhuma alteração relacionada ao
tratamento foi observada na córnea. Não houve retenção do corante de fluoresceína sódica na superfície da córnea
nos olhos tratados dos animais.
Sensibilização cutânea em cobaias: não sensibilizante.
Sensibilização respiratória: Não foram conduzidos estudos de sensibilização respiratória em animais de
experimentação.
Mutagenicidade: O produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa (teste de
Ames) nem no teste de micronúcleo em medula óssea de camundongos.

Efeitos crônicos:
Espirodiclofeno: Os principais alvos da toxicidade do espirodiclofeno em ratos, cães e camundongos foram os
testículos (hipertrofia das células Leydig, vacuolização, aumento do peso do órgão, descoloração, degeneração e
hiperplasia das células intersticiais) e a glândula adrenal (vacuolização do córtex adrenal acompanhado de um
aumento do peso da glândula). Os animais apresentaram, também, alterações adaptativas no fígado e nos rins
(aumento do peso dos órgãos e indução das enzimas hepáticas). Os efeitos nos testículos e na glândula adrenal
estão potencialmente relacionados à desregulação da estereogênesis causada por esta substância. Outro efeito
observado em ratos, cães e camundongos foi um aumento dos níveis de colesterol consistente com o mecanismo de
ação deste pesticida e que foi acompanhado de uma diminuição dos níveis de triglicerídeos em ratos. O NOAEL
estabelecido com base nos efeitos na glândula adrenal em estudo de toxicidade repetida (um ano) em cães foi de
1,45 mg/kg p.c./dia; em ratos o valor foi de 14,7 mg/kg p.c./ dia (estudo de 2 anos).
O Espirodiclofeno apresentou resultados negativos em estudos de mutagenicidade in vitro e in vivo. Em estudos de
carcinogenicidade em camundongos, pela via oral, foram observados adenomas e carcinomas hepatocelulares em
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machos e fêmeas expostos a doses iguais ou maiores que 610 mg/kg p.c./dia. Em ratos, foi observado um aumento
dos adenomas nas células Leyding em machos expostos a doses iguais ou maiores que 110,14 mg/kg e
adenocarcinomas uterinos em fêmeas expostas a doses de 152 mg/kg p.c./dia. Como esta substância não apresentou
potencial genotóxico e os achados em camundongos e ratos ocorreram em altas doses, limites seguros de exposição
foram estabelecidos. NOAEL carcinogenicidade (camundongos): 4,1 mg/kg p.c./dia (25 ppm). NOAEL
carcinogenicidade (ratos): 14,7 mg/kg p.c./dia (350 ppm).
O espirodiclofeno não apresentou potencial teratogênico em ratos e coelhos. Em estudo de duas gerações em ratos,
pela via oral, foi observada uma diminuição da espermatogênese em doses nas quais foi observada toxicidade
parental. Esta substância também não apresentou efeitos neurotóxicos em estudos em ratos.

Propilenoglicol: O propilenoglicol não demonstrou potencial mutagênico em estudos in vivo e in vitro. Não foi
observado potencial cancerígeno em estudos em ratos e camundongos com esta substância. O propilenoglicol
apresentou baixa toxicidade crônica em estudos em ratos, sendo que a istração desta substância através da
água e da dieta não causou efeitos adversos até a concentração de 10% na água e 5% no alimento. Esta substância
não causou efeitos adversos ao desenvolvimento fetal de ratos, camundongos, coelhos e hamsters, e nem efeitos
tóxicos à reprodução em camundongos.
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          INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
 - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
- Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II).
 - Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
 - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente
- Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d' água. Evite a
contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar,
prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros
materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o o de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação Brasileira de
Normas Técnicas - ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa OURO FINO QUÍMICA S.A - telefone de Emergência: 0800
707 7022
- Utilize equipamento de proteção individual -EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos protetor e
máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos
d'água. Siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e coloque
em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso,
consulte a empresa registrante, através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em
um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima.
Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental
mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das
proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
-Em caso de incêndio, use extintores de pó químico seco (PQS), CO 2 ou de água em forma de neblina ficando a favor
do vento para evitar intoxicação.


4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE
EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM
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Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI's -Equipamentos de Proteção
Individual -recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento,
adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical
durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até 1/4 do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do tanque
de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o
jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada com a
tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens
cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário,
ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será
facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a
devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e
pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no
local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
                                                            BULA_ESTEIO_ATUAL_IBAMA_12.07.2023_ V.04




TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e
pessoas.

DESTINAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela
Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.

É PROIBIDO AO USÁRIO A REUTILIZAÇAO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM
VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do
solo, da água e do ar, prejudicando a fauna a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tomar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do
telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados
com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgãos ambientais componentes.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o
acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser
transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL:
Paraná: Restrição de uso para seringueira.
                                

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