Braver
Albaugh Agro Brasil Ltda.- São Paulo
Acaricida
Espirodiclofeno (cetoenol) (240 g/L)
Informações
Número de Registro
09223
Marca Comercial
Braver
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Espirodiclofeno (cetoenol) (240 g/L)
Titular de Registro
Albaugh Agro Brasil Ltda.- São Paulo
Classe
Acaricida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Café
Brevipalpus phoenicis
Ácaro-da-leprose; Ácaro-plano
Café
Oligonychus ilicis
Aranha-vermelha-do-cafeeiro; Ácaro-vermelho
Citros
Brevipalpus phoenicis
Ácaro-da-leprose; Ácaro-plano
Citros
Panonychus citri
Ácaro-purpúreo
Citros
Phyllocoptruta oleivora
Ácaro-da-falsa-ferrugem; Ácaro-da-mulata
Citros
Polyphagotarsonemus latus
Ácaro-branco; Ácaro-tropical
Citros
Tetranychus mexicanus
Ácaro-vermelho
Coco
Eriophyes guerreronis
Ácaro-da-necrose-do-coqueiro
Mamão
Polyphagotarsonemus latus
Ácaro-branco; Ácaro-tropical
Maçã
Panonychus ulmi
Ácaro-da-macieira; Ácaro-vermelho-europeu
Seringueira
Tenuipalpus hevea
Ácaro
Tomate
Aculops lycopersici
Ácaro-bronzeado; Ácaro-do-bronzeamento
Conteúdo da Bula
Braver_BL_2024-11-04 BRAVER Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 09223 COMPOSIÇÃO: 3-(2,4-dichlorophenyl)-2-oxo-1-oxaspiro[4.5]dec-3-en-4-yl 2,2-dimethylbutyrate (ESPIRODICLOFENO)................................................................................................................. 240,0 g/L (24,00% m/v) Propylene Glycol (PROPILENOGLICOL)....................................................................................... 50,00 g/L (5,00% m/v) Outros Ingredientes.................................................................................................................. 792,6 g/L (79,26% m/v) GRUPO 23 INSETICIDA CONTEUDO: VIDE RÓTULO CLASSE: Acaricida não sistêmico GRUPO QUÍMICO: Espirodiclofeno: Cetoenol Propilenoglicol: Álcool glicólico TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC) TITULAR DO REGISTRO (*): Albaugh Agro Brasil Ltda. Rua Luís Correia de Melo, 92 - 23º andar – Vila Cruzeiro - São Paulo/SP - CEP: 04726-220 - CNPJ: 01.789.121/0001- 27 - Fone: (0XX11) 4750-3200 – Cadastro no estado (CDA/SP) nº 385. (*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO: Spirodiclofen Técnico Rotam - Registro MAPA nº TC08622 - Shijiazhuang Richem Co., Ltd. - No.1 Xingwang Road, Biological Industrial Park, Zhaoxian Shijiazhuang, 051530, Hebei, China. Spirodiclofen Técnico ST - Registro MAPA nº TC01822 - Yongnong Biosciences Co., Ltd. - Nº3, Weiqi Rd (East), Hangzhou Gulf Economy abd Technology Development Zone, Shangyu, Zhejiang, China. FORMULADORES: Albaugh Agro Brasil Ltda. - Avenida Basiléia, 590 - Resende/RJ - CEP:27521-210 - CNPJ: 01.789.121/0004-70 - Cadastro no estado (INEA/RJ) CTA nº IN001504. Jiangsu Rotam Chemistry Co, Ltd. - Nº 88 Rotam Road, ETDZ, Kunshan, Jiangsu - R.P. China. Yongnong Biosciences Co. Ltd. - Nº 3, Weiqi Rd (East), Hangzhou Gulf Economy and Technology Development Zone, 312369, Shangyu, Zhejiang, China. No. do lote ou da partida: Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM Data de vencimento: ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER. É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL, PROTEJA-SE. É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA. Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art., 4º do Decreto Nº 7.212, de 15 de junho de 2010) R. Luís Correia de Melo, 92 | 23º Andar | São Paulo – SP | 04726-220 | +55 11 4750 3200 | revistacultivar-br.informativocarioca.com Página 1 de 15 Braver_BL_2024-11-04 CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA CATEGORIA 5 - IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL III - PRODUTO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO: BRAVER é um acaricida não sistêmico, que atua por contato em todas as fases de desenvolvimento do ácaro. É aplicado na forma de pulverização, nas culturas de café, citros, coco, maçã, mamão, seringueira e tomate, utilizando- se equipamentos costal manual ou motorizado, turbos atomizadores tratorizados ou pulverizadores de pistola. CULTURAS, PRAGAS, DOSES, VOLUME DE CALDA, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: PRAGAS VOLUME DOSE Nº MÁXIMO CULTURAS Nome comum DE CALDA produto comercial DE APLICAÇÕES (Nome científico) (L/ha) Ácaro-da-leprose (Brevipalpus phoenicis) TERRESTRE 300 mL/ha 02 Ácaro-vermelho 600 - 1000 (Oligonychus ilicis) CAFÉ ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: A aplicação deve ser realizada no início do aparecimento da praga, quando no monitoramento forem observadas as primeiras formas de desenvolvimento da praga. Em caso de reinfestação, reaplicar com intervalo de 30 dias. O volume de calda deve ser utilizado de acordo com o estádio de desenvolvimento da cultura. Recomenda-se adicionar adjuvante Ácaro-da-leprose 20 a 25 TERRESTRE 01 (Brevipalpus phoenicis) mL/100L de água 2000 ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: A aplicação deve ser realizada no início da infestação, quando no monitoramento forem observadas as primeiras formas de desenvolvimento das pragas: quando em 3 % dos frutos ou ramos examinados for constatada a presença do ácaro. Recomenda-se adicionar adjuvante Ácaro-da-falsa-ferrugem 20 a 25 TERRESTRE 01 (Phyllocoptruta oleivora) mL/100L de água 2000 CITROS ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: A aplicação deve ser realizada no início da infestação, quando no monitoramento forem observadas as primeiras formas de desenvolvimento das pragas: quando for observada a presença de 20 a 30 ácaros/cm2 em 5 % dos frutos ou folhas examinadas. Recomenda-se adicionar adjuvante Ácaro-vermelho 20 a 25 TERRESTRE 01 (Tetranychus mexicanus) mL/100L de água 2000 ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: A aplicação deve ser realizada no início da infestação, quando no monitoramento forem observadas as primeiras formas de desenvolvimento das pragas: quando for constatada a presença da praga. Recomenda-se adicionar adjuvante R. Luís Correia de Melo, 92 | 23º Andar | São Paulo – SP | 04726-220 | +55 11 4750 3200 | revistacultivar-br.informativocarioca.com Página 2 de 15 Braver_BL_2024-11-04 PRAGAS VOLUME DOSE Nº MÁXIMO CULTURAS Nome comum DE CALDA produto comercial DE APLICAÇÕES (Nome científico) (L/ha) Ácaro-purpúreo 20 TERRESTRE 01 (Panonychus citri) mL/100L de água 2000 ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: A aplicação deve ser realizada no início da infestação, quando no monitoramento forem observadas as primeiras formas de desenvolvimento das pragas: quando for constatada a presença do ácaro em 5 % das folhas e frutos. Recomenda-se adicionar adjuvante CITROS Ácaro-branco 20 TERRESTRE (Polyphagotarsonemus 01 mL/100L de água 2000 latus) ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: A aplicação deve ser realizada no início da infestação, quando no monitoramento forem observadas as primeiras formas de desenvolvimento das pragas: quando for constatada a presença do ácaro em 5 % dos frutos ou folhas jovens. Recomenda-se adicionar adjuvante Ácaro-da-necrose do- 30 TERRESTRE coqueiro 03 mL/100L de água 1000 (Eriophyes guerreronis) COCO ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Realizar a aplicação no início do aparecimento da praga, quando no monitoramento forem observadas as primeiras formas de desenvolvimento da praga. Em caso de reinfestação, reaplicar com intervalo de 21 dias. Recomenda-se adicionar adjuvante Ácaro-vermelho-europeu 20 TERRESTRE 01 (Panonychus ulmi) mL/100L de água 2000 MAÇÃ ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Realizar a aplicação durante o ciclo vegetativo, for constatada a presença de 2 formas móveis por folha. Em caso de reinfestação, utilizar acaricidas de mecanismo de ação diferente. Recomenda-se adicionar adjuvante Ácaro-branco TERRESTRE (Polyphagotarsonemus 300 mL/ha 03 1000 latus) MAMÃO ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Realizar a aplicação no início do aparecimento da praga, quando no monitoramento forem observadas as primeiras formas de desenvolvimento da praga. Em caso de reinfestação, reaplicar com intervalo de 14 dias. O produto deve ser aplicado visando os ponteiros e as brotações laterais das plantas. Ácaro 20 TERRESTRE 01 (Tenuipalpus hevea) mL/100L de água 6-7* SERINGUEIRA ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Realizar a aplicação no início da infestação, quando no monitoramento forem observadas as primeiras formas de desenvolvimento da praga. *Aplicar 6 – 7 L/planta. R. Luís Correia de Melo, 92 | 23º Andar | São Paulo – SP | 04726-220 | +55 11 4750 3200 | revistacultivar-br.informativocarioca.com Página 3 de 15 Braver_BL_2024-11-04 PRAGAS VOLUME DOSE Nº MÁXIMO CULTURAS Nome comum DE CALDA produto comercial DE APLICAÇÕES (Nome científico) (L/ha) Ácaro-do-bronzeamento 30 TERRESTRE 03 (Aculops lycopersici) mL/100L de água 1000 TOMATE ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Realizar a aplicação no início da infestação, quando no monitoramento forem observadas as primeiras formas de desenvolvimento da praga. Em caso de reinfestação, reaplicar com intervalo de 07 dias. Recomenda-se adicionar adjuvante MODO DE APLICAÇÃO: O produto deve ser diluído em água e aplicado na forma de pulverização, utilizando-se equipamentos costal manual ou motorizado, turbo atomizadores tratorizados ou pulverizadores de pistola. PREPARO DE CALDA: Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto. O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação do BRAVER deve estar limpo de resíduos de outro defensivo. Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, inserir a dose recomendada do BRAVER completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização. Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação. Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação. EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO: Aplicação Terrestre Utilizar pulverizadores costais (manuais ou motorizados), tratorizados e/ou estacionários munidos de mangueiras ou turboatomizadores. Equipamentos Costais (manuais ou motorizados): utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado. Observar para que a aplicação seja uniforme e que não ocorram sobreposições, escorrimentos e nem deriva por movimentos não planejados pelo operador. Equipamento estacionário manual (barra ou pistola): utilizar pulverizador estacionário munido de barra com ponta de pulverização do tipo leque (jato plano) ou com pistola com gatilho de abertura e fechamento dotado de ponta de pulverização hidráulica e calibrar o equipamento para que a cada acionamento, do gatilho, a vazão seja constante. Manter velocidade de deslocamento constante de modo que não se prejudique a condição da formação das gotas e mantenha o volume de calda em toda a área tratada. Realizar movimentos uniformes com a barra o pistola evitando sobreposições, deriva ou concentração de calda em um único ponto gerando, assim, escorrimento e desperdício da calda. Pulverizadores de Barra: utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou autopropelidos, com pontas de pulverização hidráulicas, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura ser adequada ao estágio de desenvolvimento da cultura de forma a permitir uma perfeita cobertura das plantas. O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas. R. Luís Correia de Melo, 92 | 23º Andar | São Paulo – SP | 04726-220 | +55 11 4750 3200 | revistacultivar-br.informativocarioca.com Página 4 de 15 Braver_BL_2024-11-04 Hidropneumáticos (Turbo-atomizadores): utilizar pulverizador tratorizado montado, semi-montado ou de arrasto, dotado de ponta do tipo cone vazio com espaçamento entre pontas determinado pelo fabricante. As pontas devem ser direcionadas para o alvo de acordo com cada cultura, as pontas superiores e inferiores podem ser desligados para que não seja feita a pulverização no solo ou acima do topo da cultura, além do emprego de pontas com perfil de gotas variando entre grossa e muito grossa nas posições superiores, a fim de evitar a perda dessas gotas por deriva. A regulagem do ventilador deve oferecer energia suficiente para que as gotas sejam impulsionadas para o interior do dossel da cultura, conferindo a melhor cobertura no interior da estrutura da planta. O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas. Condições meteorológicas para pulverização: Temperatura Umidade do ar Velocidade do vento menor que 30°C maior que 55% entre 3 e 10km/h RECOMENDAÇÕES GERAIS PARA EVITAR DERIVA: - Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. - Siga as restrições existentes na legislação pertinente. - O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). - O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador. Diâmetro das gotas: - A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa. - A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições meteorológicas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis. Técnicas gerais para o controle do diâmetro de gotas: - Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores. - Pressão: use a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão. - Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva. - O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos. Ventos: - A aplicação aérea deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não ultraar 10 km/h. Temperatura e Umidade: - Aplicação aérea deve ser feita quando a temperatura for inferior a 30°C e quando a umidade relativa do ar for superior à 55%. - Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação. Inversão térmica: - O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. R. Luís Correia de Melo, 92 | 23º Andar | São Paulo – SP | 04726-220 | +55 11 4750 3200 | revistacultivar-br.informativocarioca.com Página 5 de 15 Braver_BL_2024-11-04 - Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica, enquanto se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar. INTERVALO DE SEGURANÇA (período que deverá transcorrer entre a última aplicação e a colheita): CULTURAS INTERVALO DE SEGURANÇA (DIAS) Café 21 Citros 21 Coco 21 Maçã 7 Mamão 7 Seringueira UNA Tomate 7 UNA – Uso Não Alimentar INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS: Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação. LIMITAÇÕES DE USO: Os usos do produto estão s aos indicados no rótulo e bula. Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas. Outras restrições a serem observadas: Não aplicar o produto durante o período de florescimento das culturas, bem como não misturar o mesmo com óleo mineral quando aplicado na cultura de citros. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS: VIDE MODO DE APLICAÇÃO. DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA: A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. Para manter a eficácia e longevidade do BRAVER como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias de MIP que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência. R. Luís Correia de Melo, 92 | 23º Andar | São Paulo – SP | 04726-220 | +55 11 4750 3200 | revistacultivar-br.informativocarioca.com Página 6 de 15 Braver_BL_2024-11-04 Adotar as práticas de manejo de resistência de pragas a inseticidas, tais como: - Rotação de produtos com mecanismos de ação distintos do Grupo 23 para o controle da mesma praga alvo, quando apropriado. - Usar BRAVER ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias. - Aplicações sucessivas de BRAVER podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo. - Seguir as recomendações da bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do BRAVER o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico dos agonistas de receptores nicotínicos da acetilcolina - Neonicotinóides não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula. - Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do BRAVER ou outros produtos do Grupo 23 quando for necessário. - Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às frases mais susceptíveis das pragas a serem controladas. - Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como: rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado. - Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto. - Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de inseticidas. - Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser consultados e, ou, informados para o Comitê Brasileiro de Ação à Resistência a Inseticidas (IRAC-BR: www.irac- br.org) ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.gov.br/agricultura/pt-br). GRUPO 23 INSETICIDA O inseticida BRAVER é composto por espirodiclofeno, que apresenta mecanismo de inibidores da acetil CoA carboxilase, pertence ao Grupo 23 e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações de insetos resistentes em algumas culturas. INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS: É recomendável utilizar outros métodos de controle de insetos (ex. Controle Cultural, Biológico etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponível e apropriado. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA: ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÔES DA BULA. USE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO. PRECAUÇÕES GERAIS: - Produto para o uso exclusivamente agrícola. - O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado. - Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto. - Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas. - Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados. - Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante. - Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado. - Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência. - Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e de animais. R. Luís Correia de Melo, 92 | 23º Andar | São Paulo – SP | 04726-220 | +55 11 4750 3200 | revistacultivar-br.informativocarioca.com Página 7 de 15 Braver_BL_2024-11-04 - Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão hidrorepelente com mangas compridas, botas de borracha, avental impermeável, máscara, viseira facial ou óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila. - Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado. PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA: - Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão de algodão hidrorepelente com mangas compridas ando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas de borracha, avental impermeável, máscara com filtro combinado (filtro químico contravapores orgânicos e filtro mecânico classe P2 ou P3), viseira facial ou óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila. - Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados. - Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos. Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo manuseio ou preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança. PRECAUÇÕES DURANTE A APLIÇAÇÃO DO PRODUTO: - Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. - Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo entre a última aplicação e a colheita). - Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo aplicado o produto. - Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores condições climáticas para cada região. - Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto. - Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão de algodão hidrorepelente com mangas compridas ando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas de borracha, máscara com filtro combinado (filtro químico contravapores orgânicos e filtro mecânico classe P2 ou P3), viseira facial ou óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila. Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO: - Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA, ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o final do período de reentrada. - Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação. - Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo após a aplicação. - Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita). - Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação. - Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. - Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas. - Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis. Para ambientes onde haja relação de trabalho, é vedado aos trabalhadores levarem EPI para casa. R. Luís Correia de Melo, 92 | 23º Andar | São Paulo – SP | 04726-220 | +55 11 4750 3200 | revistacultivar-br.informativocarioca.com Página 8 de 15 Braver_BL_2024-11-04 - Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação. - Não reutilizar a embalagem vazia. - No descarte de embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão hidrorepelente com mangas compridas, luvas de nitrila, viseira facial ou óculos de segurança, máscara e botas de borracha. - Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe, viseira facial ou óculos de segurança, avental impermeável, botas de borracha, macacão, luvas e máscara. - A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida. Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança. - Pode ser nocivo se ingerido - Pode ser nocivo em contato com a pele ATENÇÃO - Nocivo se inalado - Pode provocar reações alérgicas na pele PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto. Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer. Olhos: em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la. Pele: PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de contato, tire toda a roupa e órios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos. Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado. A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo. INTOXICAÇÕES POR BRAVER -INFORMAÇÕES MÉDICAS- Espirodiclofeno: Cetoenol Grupo químico Propilenoglicol: Álcool glicólico Classe toxicológica Categoria 5 - Improvável de Causar Dano Agudo Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica. Espirodiclofeno: Em ensaios com ratos, o produto caracteriza-se por uma rápida absorção pelo trato gastrointestinal, imediatamente após sua a istração, sendo então distribuído por todos os órgãos e tecidos. Apesar dos baixos níveis encontrados, os órgãos de maior concentração são o fígado e os rins, órgãos responsáveis pela metabolização e excreção. Apenas traços do composto são detectados 48 horas após a istração do produto nos órgãos e tecidos, podendo, portanto, ser excluída a possibilidade de acúmulo no Toxicocinética organismo. A excreção ocorre via fecal e predominantemente via renal, sendo cerca de 88 % eliminado após 48 horas da istração do produto. Propilenoglicol: O propilenoglicol é absorvido rapidamente, com pico de concentração plasmática em até uma hora após a sua istração oral em humanos, coelhos e ratos. O propilenoglicol foi absorvido rapidamente, com pico de concentração plasmática em até uma hora após a sua istração oral em coelhos. A biotransformação desta substância ocorre através da oxidação R. Luís Correia de Melo, 92 | 23º Andar | São Paulo – SP | 04726-220 | +55 11 4750 3200 | revistacultivar-br.informativocarioca.com Página 9 de 15 Braver_BL_2024-11-04 metabólica a ácido pirúvico, ácido acético, ácido lático e propionaldeído. A Toxicocinética eliminação do propilenoglicol do organismo é rápida, com meia-vida de depuração do sangue de aproximadamente 2 horas em humanos. Espirodiclofeno: Estudos de mecanismo de toxicidade evidenciaram que o metabólito enol (BAJ 2510) desregula o metabolismo do colesterol, que é um precursor de uma série de hormônios, interferindo na síntese de hormônios esteroidais. Os estudos também demonstraram que este metabólito pode inibir a atividade da enzima malato desidrogenase, resultando em uma diminuição de redutores equivalentes, necessários por várias enzimas do citocromo P450 envolvidas no processo de estereogênesis, o que leva a uma diminuição da síntese de hormônios. Desta forma, os efeitos causados pelo espirodiclofeno no sistema reprodutor e no sistema endócrino são consistentes com esta desregulação na Toxicodinâmica síntese hormonal. Propilenoglicol: Os principais efeitos de toxicidade do propilenoglicol são devidos às propriedades irritativas desta substância através do contato direto com os olhos e mucosas. A substância também pode causar depressão do sistema nervoso central similar à causada pela exposição ao etanol que age em diferentes neurotransmissores, incluindo a potenciação dos efeitos inibitórios do ácido gama- aminobutírico (GABA) e inibição do glutamato, no entanto, com apenas um terço da potência desta outra substância. Exposição a altas concentrações pode resultar em acidose metabólica devido à formação excessiva do metabólito ácido lático. A biotransformação do produto em animais ocorre através da clivagem do grupo Mecanismos de alquil, resultando no BAJ 2740-enol. Este metabólito pode ser excretado ou ser toxicidade transformado via hidroxilação do anel ciclohexil, formando compostos hidroxienol. SINTOMAS DE ALARME: Sintomas de alarme específicos do espirodiclofeno não são conhecidos. Sintomas gerais de intoxicação podem ocorrer: irritação ocular leve com ardência e vermelhidão; irritação do trato respiratório com ardência e dor no nariz e garganta; irritação do trato gastrointestinal (náusea, vômito e diarreia) e sonolência. Espirodiclofeno: Sintomas e sinais clínicos específicos do espirodiclofeno para seres humanos não são conhecidos. Esta substância apresentou baixa toxicidade aguda em estudos em animais. Sintomas gerais de intoxicação podem ocorrer: -Exposição ocular: Em contato com os olhos, o produto pode causar irritação com ardência e vermelhidão. -Exposição cutânea: Em contato com a pele, o produto pode causar irritação, com ardência e vermelhidão. Pode ocorrer sensibilização dérmica em indivíduos susceptíveis. -Exposição respiratória: Quando inalado, pode provocar irritação no trato Sintomas e sinais respiratório, manifestada por tosse, ardência e dor no nariz e garganta. clínicos -Exposição oral: A ingestão de grandes quantidades do produto pode causar irritação do trato gastrointestinal com vômito, náuseas, dor abdominal e diarreia. -Exposição crônica: O espirodiclofeno pode causar desregulação na síntese de hormônios esteroidais com consequentes efeitos no fígado, glândulas adrenais e testículos com base em estudos de toxicidade repetida em animais. Propilenoglicol: O propilenoglicol apresenta propriedades irritativas para os olhos e membranas mucosas. A exposição a grandes quantidades pode resultar em acidose metabólica devido ao acúmulo do metabólito ácido lático. Toxicidade sistêmica não é esperada a não ser em casos de ingestão deliberada de grandes quantidades desta substância: -Exposição ocular: Em contato com os olhos, pode causar irritação com ardência e vermelhidão. -Exposição cutânea: Em contato com a pele, pode causar irritação com ardência e vermelhidão. R. Luís Correia de Melo, 92 | 23º Andar | São Paulo – SP | 04726-220 | +55 11 4750 3200 | revistacultivar-br.informativocarioca.com Página 10 de 15 Braver_BL_2024-11-04 -Exposição respiratória: Quando inalado, pode provocar irritação no trato respiratório manifestada por tosse, ardência e dor no nariz e garganta. -Exposição oral: A ingestão pode causar irritação do trato gastrointestinal, com Sintomas e sinais vômito, náuseas, dor abdominal e diarreia. A ingestão de grandes quantidades clínicos pode causar efeitos no sistema nervoso central com tonturas, fraqueza e dores de cabeça. -Exposição crônica: Em animais, não foi observado potencial cancerígeno nem potencial de toxicidade para a reprodução ou efeitos teratogênicos. O diagnóstico deve ser feito baseado no exame clínico e nas informações Diagnóstico disponíveis. Descontaminação: visa limitar a absorção e os efeitos locais. ADVERTÊNCIA: a pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de segurança, de forma a não se contaminar com o agente tóxico. Remover roupas e órios e proceder descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água abundante e sabão. O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental impermeáveis. ANTÍDOTO: não existe antídoto específico. Tratamento sintomático e de e de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais. Exposição Oral: - O tratamento é sintomático e de e. Não há antídoto específico. - Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é recomendada. - Carvão Ativado: Os benefícios do carvão ativado não são conhecidos em caso de intoxicação por espirodiclofeno. Avaliar a necessidade de istração de carvão ativado. Se necessário, istrar uma suspensão de carvão ativado em água (240 mL de água/30 g de carvão). Dose usual - adultos/adolescentes: 25 a 100 g; crianças 25 a 50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg (menos de 1 ano de idade). - Lavagem gástrica: considerar a lavagem gástrica somente após ingestão da Tratamento substância em uma quantidade potencialmente perigosa à vida, se puder ser realizada logo após a ingestão (geralmente dentro de 1 hora). - Contraindicação: a indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de pneumonite química. Não realizar lavagem gástrica em caso de perda dos reflexos protetores das vias respiratórias, nível diminuído de consciência; pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e ingestão de quantidades pouco tóxicas. Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações respiratórias e perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avaliar quanto à irritação do trato respiratório, edema pulmonar, bronquite ou pneumonia. istre oxigênio e auxilie na ventilação, conforme necessário. Exposição Dérmica: Descontaminação: remover as roupas contaminadas e lave a área exposta com água e sabão. Se a irritação ou dor persistir, o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico. Exposição ocular: Descontaminação: lavar os olhos expostos com grande quantidade de água à temperatura ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Se irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico. A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de Contraindicações pneumonite química. Efeitos das interações Não conhecidos ou existentes. químicas R. Luís Correia de Melo, 92 | 23º Andar | São Paulo – SP | 04726-220 | +55 11 4750 3200 | revistacultivar-br.informativocarioca.com Página 11 de 15 Braver_BL_2024-11-04 Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS). As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos ATENÇÃO de Notificação Compulsória. Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS). Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa). TELEFONES DE EMERGÊNCIA DA EMPRESA: Disque-Intoxicação (24h): 0800-014-1149 – TOXICLIN. Telefone da empresa: (0XX11) 4750-3200 (horário comercial). MECANISMOS DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO EM ANIMAIS DE LABORATÓRIO: Vide os itens “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica” no quadro acima. EFEITOS AGUDOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO: - DL50 oral aguda em ratos: > 2000 mg/kg. - DL50 dérmica aguda em coelhos: > 2000 mg/kg. - CL50 inalatória em ratos: > 1,22 mg/L (4h). - Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: não irritante. - Corrosão/Irritação ocular em coelhos: não irritante. - Sensibilização cutânea em cobaias: sensibilizante. - Sensibilização respiratória: não foram conduzidos estudos de sensibilização respiratória em animais de experimentação. - Mutagenicidade: produto não foi mutagênico. EFEITOS CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO: Após istração crônica do produto, foram evidenciados efeitos tumorigênicos por influência no metabolismo lipídico, com redução em níveis de colesterol e triglicérides, sendo a adrenal o órgão mais sensível; tais efeitos ocorreram de forma espontânea e estimulados pela idade avançada dos animais. O Espirodiclofeno não apresentou potencial genotóxico em estudos realizados in vivo. A istração do ingrediente ativo não induziu efeitos teratogênicos ou ao desenvolvimento em ratos e coelhos; no estudo de reprodução foi observada toxicidade na prole em doses onde observou-se oxicidade materna. Não houve indício de potencial neurotóxico relacionado ao ingrediente ativo. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE: 1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE: Este produto é: ☐ - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I). ☐ - Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II). ☒ - PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III). ☐ - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV). - Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente. - Evite a contaminação ambiental - Preserve a natureza. - Não utilize equipamento com vazamentos. - Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes. - Aplique somente as doses recomendadas. - Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a contaminação da água. - A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. R. Luís Correia de Melo, 92 | 23º Andar | São Paulo – SP | 04726-220 | +55 11 4750 3200 | revistacultivar-br.informativocarioca.com Página 12 de 15 Braver_BL_2024-11-04 2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES: - Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada. - O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais. - A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível. - O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. - Coloque placas de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO. - Tranque o local, evitando o o de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. - Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. - Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). - Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. 3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES: - Isole e sinalize a área contaminada. - Contate as autoridades locais competentes e a Empresa ALBAUGH AGRO BRASIL LTDA., Telefone (0XX11) 4750- 3200 (horário comercial). Para maiores informações contate a empresa SUATRANS (24h): 0800-707-7022. - Utilize o equipamento de proteção individual (EPI): macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros. - Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos d´água. Siga as instruções a seguir: Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final. Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado. Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, e contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. - Em caso de incêndio, use extintores de ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, CO2 OU PÓ QUÍMICO, ficando a favor do vento para evitar intoxicação. 4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL LAVAGEM DA EMBALAGEM Durante o procedimento de lavagem o operador deverá utilizar os mesmos EPIs - Equipamentos de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto. Tríplice Lavagem (Lavagem Manual): Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos: - Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos; - Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume; - Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos; - Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador; - Faça esta operação três vezes; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo. R. Luís Correia de Melo, 92 | 23º Andar | São Paulo – SP | 04726-220 | +55 11 4750 3200 | revistacultivar-br.informativocarioca.com Página 13 de 15 Braver_BL_2024-11-04 Lavagem sob pressão: Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos: - Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador; - Acione o mecanismo para liberar o jato de água; - Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; - A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo. Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos: - Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos; - Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; - Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo. ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA: - Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas. - O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA: - No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. - Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 (seis) meses após o término do prazo de validade. - O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. TRANSPORTE: - As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA) ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA: - O Armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA: - É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial. TRANSPORTE: - As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. R. Luís Correia de Melo, 92 | 23º Andar | São Paulo – SP | 04726-220 | +55 11 4750 3200 | revistacultivar-br.informativocarioca.com Página 14 de 15 Braver_BL_2024-11-04 DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS: - A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes. - É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO. - EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTE DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS. - A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causam contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: - Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final. - A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes aprovados por órgão ambiental competente. 5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS: - O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL: - De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis. Restrição no estado do Paraná na cultura de citros para o alvo Tetranychus mexicanus e na cultura da seringueira. R. Luís Correia de Melo, 92 | 23º Andar | São Paulo – SP | 04726-220 | +55 11 4750 3200 | revistacultivar-br.informativocarioca.com Página 15 de 15