RS Safra 2024/25: clima úmido atrasa plantio de inverno
Chuvas excessivas prejudicam cronograma das lavouras de trigo, cevada e aveia branca
Mesmo com o aumento do nível dos rios na Amazônia, a última atualização do Monitor de Secas, referente a abril, apontou a presença do fenômeno em 25,28% da Região Hidrográfica Amazônica (RH Amazônica). O cenário se explica pelas chuvas acima da média registradas em países vizinhos, como Peru e Colômbia, responsáveis por alimentar os rios na parte alta da bacia, enquanto municípios brasileiros nas áreas mais baixas ainda sofrem com a estiagem local.
Desde fevereiro, o Monitor já indicava uma regressão da seca na região Norte. A área afetada ou de 58% em fevereiro para 29% em abril. A severidade do fenômeno também caiu no período: as áreas com seca grave recuaram de 13% para 2%.
A seca registrada atualmente é considerada de longo prazo, pois os déficits de chuva acumulados ao longo dos últimos 12 a 24 meses ainda são significativos. Essa classificação abrange os efeitos de uma das secas mais severas já registradas na Amazônia.
A RH Amazônica representa 45% do território nacional, cobre sete estados e concentra 81% das águas superficiais do Brasil. Apesar da abundância hídrica, a região ainda convive com desafios associados às mudanças climáticas e eventos extremos.
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